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"Eis aqui a Serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra" Lc 1,38

O Santuário

      Desde o Antigo Testamento, Deus sempre quis estabelecer morada entre os homens e agora “ao chegar a plenitude dos tempos, enviou-nos o seu Filho, nascido de mulher” (Gl 4,4), que veio entre nós morar. O templo de sua preferência é o coração humano (1Cor 3,16), mas a humanidade, interpretando o desejo de Deus de estar conosco desenvolveu a cultura de construir os lugares onde nos reunimos para estarmos na presença de Deus que, por primeiro, quis estar na nossa presença.

     

"Fazei tudo o que Ele vos disser"  Jo2,5

A construção do sonho

Um bispo sonhador inspirado por Deus. Um desafio. Um sonho construído sobre a rocha. A história do Santuário.

                            O Bispo Dom Juvenal Roriz viveu, nos começos da Prelazia de Rubiataba, o sonho de erigir nestas terras um Santuário, num lugar, de onde o Senhor Jesus pudesse congregar o povo de Deus para a oração e para as bênçãos que emanam do seu trono sagrado. Os sonhos plantados por Deus em nossos corações são como a chuva que cai na terra, não volta a Deus sem produzir o efeito sonhado (Is 55,10). Dom Juvenal Roriz, nas suas lidas missionárias, passando ao lado da grande pedra, por todos, chamada de Pedrona, no município de Rubiataba-GO, começou a dar assas ao sonho: era ali, no alto daquela rocha que haveria de construir um santuário como fonte das bênçãos de Deus para todo este sertão goiano.

                             

                         O sonho foi se materializando em análise da área, depois projeto, e em 1976 decidiu o Bispo pela construção do templo para ser o memorial dos 10 anos da Prelazia de Rubiataba[1], mas era impossível erguer uma construção no alto da Pedrona sem os meios de se fazer chegarem lá no topo os operários com os  materiais de construção. Houve muitos céticos! Tentaram desanimar o Bispo, que lutou, fez campanha, arrecadou o material de construção e buscou inspiração para seu projeto nas belas ermidas dos Alpes Suíços. Um engenheiro  sobrinho do Bispo fez o projeto da Igreja de acordo com área disponível no ponto mais alto da Pedrona. Mas como construir? Ninguém acreditava que fosse conseguir. No entanto, o pedreiro Felipe Damásio foi chamado para estudar a viabilidade de escalar com o material e coordenar a construção. Por meio de uma escada de madeira postada no lado norte da Pedrona e amarrada às pontas de pedra, podiam subir os operários e os materiais para construção. Para subir o material, Dom Roriz convocava mutirões aos sábados, e muitos foram os homens de boa vontade que, como formiguinhas, subiam os degraus daquela escada levando em sacos atrelados às costas todo o material necessário: água, tijolos, cimento, areia madeira, telhas, etc. 

 

 

 

[1] A Prelazia de Rubiataba foi criada pelo Papa Paulo VI, aos 11/10/1966 com a Bula Pontifícia De animorum utilitate.

“Valei-me, Mãe de Deus!”

No grito do filho, um milagre da mãe. Eis o nome para o Santuário.

              E o nome do Santuário? Dom Roriz quis dar ao santuário o nome da Mãe do Senhor, pois num dia em que a escada quebrou-se com alguns homens escalando tijolos às costas, um deles gritou: “Valei-me, Mãe de Deus!” E nenhum se machucou para a maior glória de Deus! Dom Roriz no exercício do dom do discernimento decidiu diante do Senhor, nominar o santuário de Nossa Senhora Mãe de Deus. Muito bem escolhido, porque Maria de Nazaré, dentre todas, a escolhida para Mãe do Senhor, tem aquele dom especial de conduzir ao seu Filho, o Filho do Altíssimo, todos aqueles que a procuram.

A Menina Mãe de Deus

Uma antiga imagem: a menina dos olhos de Deus

                 Uma imagem de Maria para o Santuário: Dom Juvenal Roriz, missionário muito andado, foi criativo, também nessa escolha, foi procurar o superior da Província Redentorista de São Paulo, o Pe. José Carlos de Oliveira (Pe. Carlinhos, depois Dom José Carlos de Oliveira, segundo bispo de Rubiataba!) para ajudá-lo naquela tarefa, e o Pe. Carlinhos apresentou-lhe uma imagem trazida da Espanha no século XVIII, que ele havia ganhado do Pároco de Nova Granada-SP quando ali pregava as missões populares. Trata-se de uma obra de arte que retrata a jovem Maria de Nazaré ainda menina, Nossa Senhora Menina! A menina querida que depois fora chamada por Deus para trazer ao mundo o Filho do Altíssimo na nossa carne, a Mãe de Deus, porque foi assim que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós!” (Jo 1,14).

           No mesmo ano de 1976 foi construída uma escadaria de concreto no lado oeste da Pedrona e aos 08 de dezembro daquele ano décimo da Prelazia de Rubiataba, realizou-se a primeira romaria calculada em 3.000 romeiros percorrendo a pé, os 17 km de Rubiataba até o Santuário. Quem participou nunca se esquece!

Eis o santuário, uma porta de Misericórdia

No coração do povo e da Igreja: um santuário

            A pequena capela no alto da “Pedrona” sempre foi chamada de santuário, mesmo sem um documento oficial de reconhecimento da localidade. No ano de 2016, por ocasião da celebração do Ano Santo da Misericórdia, Dom Adair José Guimarães, Bispo Diocesano, achou por bem que este lugar santo, meta de peregrinos ao longo dos anos, fosse também lugar da Misericórdia de Deus. Por isso, abriu também as portas do Santuário como “Porta do Ano Santo”.

 

                  A celebração aconteceu durante a Santa Missa na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, ocasião em que o Bispo erigiu canonicamente a Capela como Santuário Diocesano. Padre Adalberto Júnior, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no distrito de Waldelândia foi nomeado como primeiro reitor do recém-criado Santuário Mãe de Deus. Por desígnio de Deus, a capela construída para celebrar os dez anos de instalação da Prelazia, no Jubileu dos cinquenta anos foi, oficialmente elevada a Santuário.

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Histórico do Santuário: Padre Joaquim José Neto

Pedido de Oração

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Diocese de Rubiataba e Mozarlândia
Santuário Diocesano Mãe de Deus
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